O ESPIRITUALISMO - Manifesto Espiritualista

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LITERATURA GRÁTIS

segunda-feira, 29 de março de 2010

Saudade Repentina (Dedicado a Olivar Cunha)

Repentinamente me abateu uma saudade avassaladora,
E minhas glândulas lacrimais postaram-se a trabalhar,
Desnorteados ficaram meus sentidos e mole ficou meu chão.
Como pode nascer sentimento tão rápido que mal cabe neste meu coração?

Minha vida passou, e a vi por dentro de minha mente.
Seria esta saudade fruto dos que me querem bem?
Não sei se eu é que me senti só, assim de repente,
Caminhando nesta rua, estou quase invisível.

Será apenas falta das pessoas que tanto amo?
Minha família que de longe se liga a mim,
Eu que com meu amor nos ligamos a todos e ao mundo,
E o mundo que nos suporta é o cenário.

Talvez seja apenas um medo oculto das coisas do futuro,
Do caminho que sei que trilharei, do árduo rumo,
Da luta contra mim mesmo que travo a cada minuto.
Será apenas falta das pessoas que tanto amo?

Do mesmo jeito que se abateu a dita saudade se aliviou,
Foi como se minha alma crescesse e não coubesse em minha matéria.
Agora estou melhor e mais forte para continuar nesta batalha intuitiva,
Pois lembrei da importância dos que me querem bem, os quais tanto amo nesta vida.

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