De um ponto vazio e cheio,
Palpável e irreal,
Uma incessante separação começou,
Luz e trevas até o final.
Tamanha obra nem nome têm,
Foge as nossas minúsculas inteligências,
Sua abrangência é total e absoluta,
Nas coisas grandiosas é visível,
Nas pequenas é oculta,
Mas sem duvida presente.
Transformação é a palavra.
Ordens e alinhamentos invisíveis,
Ciclos em expansão multidirecional,
Tempo ou sem tempo,
As medidas não são capazes de medir.
E os frutos dos frutos que não pararam de germinar,
São razões e motivos para pesquisar,
Para os perceptivos, inspiração,
E para os racionalistas, verdades com fundo de ilusão.
E tudo que vemos e sabemos,
Não passa de um surgimento,
Que começou antes de próprio começo,
Vivendo nos três tempos, pois nunca terminou...
Luciano R.CV.
19/04/2010
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